sábado, 31 de março de 2012

Liturgia Diária Comentada 31/03/2012


Primeira Leitura: Profecia de Ezequiel 37,21-28
Farei deles uma nação única
Assim diz o Senhor Deus: “Eu mesmo vou tomar os israelitas do meio das nações para onde foram, vou recolhê-los de toda parte e reconduzi-los para a sua terra. Farei deles uma nação única no país, nos montes de Israel, e apenas um rei reinará sobre todos eles. Nunca mais formarão duas nações, nem tornarão a dividir-se em dois reinos. Não se mancharão mais com os seus ídolos e nunca mais cometerão infames abominações. Eu os libertarei de todo o pecado que cometeram em sua infidelidade, e os purificarei. Eles serão o meu povo e eu serei o seu Deus.

Meu servo Davi reinará sobre eles, e haverá para todos eles um único pastor. Viverão segundo meus preceitos e guardarão minhas leis, pondo-as em prática. Habitarão no país que dei a meu servo Jacó, onde moraram vossos pais; ali habitarão para sempre, também eles, com seus filhos e netos, e o meu servo Davi será o seu príncipe para sempre.

Farei com eles uma aliança de paz, será uma aliança eterna. Eu os estabelecerei e multiplicarei, e no meio deles porei meu santuário para sempre. Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Assim as nações saberão que eu, o Senhor, santifico Israel, por estar o meu santuário no meio deles para sempre”. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: A utopia de Ezequiel permitiu ao povo de Deus não desesperar e depois reconstruir o templo. Paulo VI, na Octogésima adveniens (n.37), reconhece que o apelo à utopia é "muitas vezes um cômodo pretexto para quem quer encobrir as tarefas concretas e refugiar-se em um mundo imaginário... porém, às vezes, estimula a imaginação em perspectiva, apta a perceber no presente as possibilidades ignoradas aí inscritas e orientá-las a um futuro novo".

"O Espírito do Senhor - continua - que anima o homem renovado em Cristo subverte sem descanso os horizontes em que sua inteligência gosta de encontrar segurança, e desloca os limites nos quais de preferência se encerraria sua ação; esse homem é habitado por uma força que solicita a ultrapassar todo sistema e toda ideologia... Animado pelo poder do Espírito de Jesus Cristo, Salvador dos homens, e sustentado pela esperança, o cristão se entrega à construção de uma cidade humana, pacifica, justa e fraterna, que seja uma oferta agradável a Deus".

Em que se transformaria o mundo, se não possuísse homens capazes de acolher esta mensagem e de crer seriamente que este nosso mundo é chamado a uma transfiguração? O verdadeiro nome da utopia cristã é "esperança".

Salmo: Jr 31, 10. 11-12ab. 13 (R. Cf. 10d)
O Senhor nos guardará qual pastor a seu rebanho.
Ouvi, nações, a palavra do Senhor / e anunciai-a nas ilhas mais distantes: / 'Quem dispersou Israel, vai congregá-lo, / e o guardará qual pastor a seu rebanho!'

Pois, na verdade, o Senhor remiu Jacó / e o libertou do poder do prepotente. / Voltarão para o monte de Sião, / entre brados e cantos de alegria / afluirão para as bênçãos do Senhor:

Então a virgem dançará alegremente, / também o jovem e o velho exultarão; / mudarei em alegria o seu luto, / serei consolo e conforto após a guerra.

Evangelho segundo João 11,45-56
E também para reunir na unidade os filhos de Deus dispersos
Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”.

Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. Não percebeis que é melhor um só homem morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos.

A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus.  Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?” - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir / Jesuíta): Não deixa de ser estranho o fato de o sentido da morte de Jesus ter sido explicitado exatamente por quem estava tramando eliminá-lo: Caifás. Sem dúvida alguma, o sumo-sacerdote não tinha a intenção de profetizar a respeito de Jesus. O evangelista, no entanto, assim o interpretou.

Tudo culminou com a ressurreição de Lázaro. Os sumos-sacerdotes e os fariseus, reunidos em conselho, decidiram matar Jesus, baseando-se num falso argumento. Eles temiam pela sobrevivência da nação, se os romanos ficassem revoltados com os sinais realizados pelo Mestre. Evidentemente, Jesus representava menos perigo para os romanos do que outros grupos, reconhecidos como refratários aos dominadores estrangeiros.

Caifás propôs que Jesus fosse eliminado, e, assim, fosse poupada toda a nação. Eles cuidariam de eliminar o perigo, antes que se acendesse a ira dos romanos.

Embora o raciocínio do sumo-sacerdote fosse infundado, suas palavras tinham um quê de verdade. De fato, Jesus haveria de morrer em favor de toda a humanidade. Seu sacrifício traria benefício para todos, sem exceção. Por sua morte, ninguém mais estaria fadado à morte eterna. Este seria o sentido último da cruz.

LITURGIA COMPLEMENTAR

5ª Semana do Tempo da Quaresma - 1ª Semana do Saltério
Prefácio da Paixão I - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 21,20.7 Ó Senhor, não fiques longe de mim! Ó minha força, correi em meu socorro! Sou um verme, e não um homem, opróbrio dos homens e rebotalho da plebe.

Oração do Dia: Ó Deus, vós sempre cuidais da salvação dos homens e, nesta Quaresma, nos alegrais com graças copiosas. Considerai com bondade aqueles que escolhestes, para que a vossa proteção paterna acompanhe os que se preparam para o batismo e guarde os que já foram batizados. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO

Geral - Contribuição da mulher: Para que seja adequadamente reconhecida, em todo o mundo, a contribuição das mulheres no desenvolvimento da sociedade.

Missionária - Cristãos perseguidos: Para que o Espírito Santo conceda perseverança àqueles que especialmente na Ásia, são discriminados e condenados à morte por causa do nome de Cristo. 

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas (09/03/2011) até a missa da Ceia do Senhor, exclusive (21/04/2011). É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa. (Fonte: Diretório da Liturgia 2011 da CNBB)

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano

sexta-feira, 30 de março de 2012

Liturgia Diária Comentada 30/03/2012


Primeira Leitura: Livro do Profeta Jeremias 20,10-13
Ele salvou das mãos dos malvados a vida do pobre
Eu ouvi as injúrias de tantos homens e os vi espalhando o medo em redor: “Denunciai-o, denunciemo-lo”. Todos os amigos observam minhas falhas: “Talvez ele cometa um engano e nós poderemos apanhá-lo e desforrar-nos dele”. Mas o Senhor está ao meu lado, como forte guerreiro; por isso, os que me perseguem cairão vencidos. Por não terem tido êxito, eles se cobrirão de vergonha. Eterna infâmia, que nunca se apaga! Ó Senhor dos exércitos, que provas o homem justo e vês os sentimentos do coração, rogo-te me faças ver tua vingança sobre eles; pois eu te declarei a minha causa. Cantai ao Senhor, louvai ao Senhor, pois ele salvou a vida de um pobre homem das mãos dos maus. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia (Ricardo e Marta / Comunidade São Paulo Apóstolo):Diante das investidas daqueles que não aceitavam a vontade de Deus revelada por Jeremias, o profeta fortalece sua fé na certeza do amor eterno do Senhor. O Deus de Jeremias é aquele que não abandona o seu servo, que está presente e que luta pelos injustiçados e pelos necessitados.

Em Jeremias podemos sentir tudo o que aguarda Jesus, as mesmas investidas, as mesmas calunias, a mesma perseguição, o medo do novo, o medo da verdade reveladora, mas a vingança desejada por Jeremias não vem em forma de castigo, e sim de um ensinamento amoroso de Jesus, e a grande mudança, que irá saltar aos olhos dos que perseguem Jeremias, vem através da vitória gloriosa de Jesus na cruz.

Salmo: 17 (18) 2-3a. 3bc-4. 5-6. 7 (R. Cf. 7)
Ao Senhor eu invoquei na minha angústia
e ele escutou a minha voz.
Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, / minha rocha, meu refúgio e Salvador!

Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, / minha força e poderosa salvação, / sois meu escudo e proteção: em vós espero! / Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! / e dos meus perseguidores serei salvo!

Ondas da morte me envolveram totalmente, / e as torrentes da maldade me aterraram; / os laços do abismo me amarraram / e a própria morte me prendeu em suas redes.

Ao Senhor eu invoquei na minha angústia / e elevei o meu clamor para o meu Deus; / de seu Templo ele escutou a minha voz, / e chegou a seus ouvidos o meu grito.

Evangelho segundo João 10,31-42
Procuravam prender Jesus, mas ele escapou-lhes das mãos
Naquele tempo, os judeus pegaram pedras para apedrejar Jesus. E ele lhes disse: “Por ordem do Pai, mostrei-vos muitas obras boas. Por qual delas me quereis apedrejar?” Os judeus responderam: “Não queremos te apedrejar por causa das obras boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te fazes Deus!”

Jesus disse: “Acaso não está escrito na vossa Lei: ‘Eu disse: vós sois deuses’? Ora, ninguém pode anular a Escritura: se a Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a palavra de Deus, por que então me acusais de blasfêmia, quando eu digo que sou Filho de Deus, eu a quem o Pai consagrou e enviou ao mundo? Se não faço as obras do meu Pai, não acrediteis em mim. Mas, se eu as faço, mesmo que não queirais acreditar em mim, acreditai nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai”.

Outra vez procuravam prender Jesus, mas ele escapou das mãos deles. Jesus passou para o outro lado do Jordão, e foi para o lugar onde, antes, João tinha batizado. E permaneceu ali. Muitos foram ter com ele, e diziam: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo o que ele disse a respeito deste homem, é verdade”. E muitos, ali, acreditaram nele. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir / Jesuíta): A intimidade que Jesus mostrava ter com seu Pai constituía o ponto central do atrito com seus adversários. Na história de Israel, pontilhada de pessoas piedosas, jamais alguém havia manifestado estar tão próximo de Deus, como Jesus afirmava estar. Por isso, seus adversários não sabiam como tratá-lo. Preferiram apedrejá-lo, para se verem livres de sua presença incômoda.

E isto, não porque Jesus fosse arrogante e orgulhoso, e se prevalecesse de um poder que as outras pessoas não possuíam. Em verdade, ele não exigia para si um tratamento especial, por sua condição divina, nem tinha ambições políticas de tomar o poder, e submeter o povo a seus caprichos. Pelo contrário, o projeto de Jesus opunha-se a tudo isto.

O Mestre irritava os seus adversários, porque se recusava a aderir a uma das facções religiosas existentes. Pelo contrário, criticava-as e denunciava-lhes as incoerências. E tais denúncias eram feitas com uma autoridade, até então, desconhecida, que Jesus atribuía ao Pai.

Por outro lado, seus adversários pensavam estar agindo perfeitamente de acordo com a vontade de Deus. Conseqüentemente, não podiam aceitar que alguém, invocando a autoridade divina na condição de Filho, pudesse lançar-lhes em face acusações tão severas.

A situação de Jesus era extremamente perigosa diante de seus adversários. Entretanto, não teve medo de enfrentá-los, mesmo sabendo que podia ser eliminado por eles.

LITURGIA COMPLEMENTAR

5ª Semana do Tempo da Quaresma - 1ª Semana do Saltério
Prefácio da Paixão - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 30,10.16.18 Tende piedade de mim, Senhor, a angustia me oprime. Libertai-me das mãos dos inimigos e livrai-me daqueles que me perseguem. Não serei confundido, Senhor, porque vos chamo.

Oração do Dia: Perdoai, ó Deus, nós vos pedimos, as culpas do vosso povo. E, na vossa bondade, desfazei os laços dos pecados que em nossa fraqueza cometemos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO

Geral - Contribuição da mulher: Para que seja adequadamente reconhecida, em todo o mundo, a contribuição das mulheres no desenvolvimento da sociedade.

Missionária - Cristãos perseguidos: Para que o Espírito Santo conceda perseverança àqueles que especialmente na Ásia, são discriminados e condenados à morte por causa do nome de Cristo. 


Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas (09/03/2011) até a missa da Ceia do Senhor, exclusive (21/04/2011). É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa. (Fonte: Diretório da Liturgia 2011 da CNBB)

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano



quinta-feira, 29 de março de 2012

Liturgia Diária Comentada 29/03/2012


Primeira Leitura: Livro do Gênesis 17,3-9
Farei de ti o pai de uma multidão de nações
Naqueles dias, Abrão prostrou-se com o rosto por terra. E Deus lhe disse: “Eis a minha aliança contigo: tu serás pai de uma multidão de nações. Já não te chamarás Abrão, mas o teu nome será Abraão, porque farei de ti o pai de uma multidão de nações.

Farei crescer tua descendência infinitamente. Farei nascer de ti nações, e reis sairão de ti. Estabelecerei minha aliança entre mim e ti e teus descendentes para sempre; uma aliança eterna, para que eu seja teu Deus e o Deus de teus descendentes.

A ti e aos teus descendentes darei a terra em que vives como estrangeiro, todo o país de Canaã como propriedade para sempre. E eu serei o Deus dos teus descendentes”. Deus disse a Abraão: “Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência para sempre”. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: Achamo-nos diante do pacto com que se iniciou a história da salvação. Aí se decide a salvação, no encontro da Palavra de Deus com a fé do homem. Convém lembrar outro encontro da Palavra de Deus com a fé, verificado em Maria Santíssima, cujo fruto é Jesus, verdadeiro trono das nações, de que Abraão era figura.

O pacto de aliança continua a vigorar, realiza-se no batismo e no encontro de fé com a Palavra de Deus que, em Cristo e por Cristo, é dirigida a cada um de nós.

Salmo: 104 (105), 4-5. 6-7. 8-9 (R. 8a)
O Senhor se lembra sempre da Aliança!
Procurai o Senhor Deus e seu poder, / buscai constantemente a sua face! / Lembrai as maravilhas que ele fez, / seus prodígios e as palavras de seus lábios!

Descendentes de Abraão, seu servidor, / e filhos de Jacó, seu escolhido, / ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, / vigoram suas leis em toda a terra.

Ele sempre se recorda da Aliança, / promulgada a incontáveis gerações; / da Aliança que ele fez com Abraão, / e do seu santo juramento a Isaac.

Evangelho segundo João 8,51-59
Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: “Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte”. Disseram então os judeus: “Agora sabemos que tens um demônio. Abraão morreu e os profetas também, e tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra jamais verá a morte’. Acaso és maior do que nosso pai Abraão, que morreu, como também os profetas? Quem pretendes ser?”

Jesus respondeu: “Se me glorifico a mim mesmo, minha glória não vale nada. Quem me glorifica é o meu Pai, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus. No entanto, não o conheceis. Mas eu o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria um mentiroso, como vós! Mas eu o conheço e guardo a sua palavra. Vosso pai Abraão exultou, por ver o meu dia; ele o viu, e alegrou-se”.

Os judeus disseram-lhe então: “Nem sequer cinqüenta anos tens, e viste Abraão!” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, antes que Abraão existisse, eu sou”. Então eles pegaram em pedras para apedrejar Jesus, mas ele escondeu-se e saiu do Templo. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antonio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Um dos sentidos do verbo “ser” está ligado à essência da pessoa. Todas as criaturas existem porque foram chamadas à vida pelo Criador. Só Deus, porém, pode dizer “eu sou” de forma radical, pois só Deus “existia antes de todos os séculos”. Em seu magnífico prólogo, o evangelista João fala de Jesus Cristo, Verbo de Deus: “No princípio, era o Verbo [...] e o Verbo era Deus! [...] Tudo começou a existir por meio dele, e sem Ele nada se fez do que foi feito.” (Jo 1, 1.3)

Nós, os descendentes de Adão, “somos” apenas a partir do momento de nossa fecundação. Esta frágil existência terrestre dura um tempo e se acaba, com nossa alma espiritual projetada na eternidade. Nosso “ser” efêmero passa pelo tempo, dura muito pouco. Assim, a Sagrada Escritura compara nossa existência à flor do campo, que fenece e murcha ao fim de um único dia. Só Deus é eterno. Só Deus “é” de modo absoluto. Só Deus existe por si mesmo.

Não admira que, ao se apresentar a Moisés, no episódio da sarça ardente (Ex 3), o Senhor Deus assim lhe desse o seu Nome: “EU SOU”. O termo hebraico que traduzimos por Javé é, na verdade, uma seqüência de 4 grafemas impronunciáveis (YHWH), derivada de antiga forma do verbo hawah (ser, ser atuante – diz a TEB). Para o povo da Primeira Aliança, este era o nome de Deus.

Ora, no Evangelho de hoje, Jesus Cristo se define com a mesma expressão: “Antes de Abraão existir, EU SOU!” É por isso que, entendendo esta frase como a mais extrema blasfêmia, seus ouvintes apanharam pedras para apedrejá-lo. A leitura atenta dos Evangelhos revela que Jesus insinuou a mesma definição em várias passagens, o que manifesta a consciência de sua unidade com o Pai, a clara consciência de ser algo mais que um simples mortal.

A nota de rodapé da Bíblia de Jerusalém para Jo 8,24 comenta: “Atribuindo este nome a si mesmo – EU SOU -, Jesus se apresenta como o único e verdadeiro Salvador, para o qual tendiam a fé e a esperança de Israel (cf. Jo 8,28.58; 13,19) e também Jo 6,35;18,5.8)”. Nesta última passagem, diante dos guardas do Templo que procuravam prendê-lo, Jesus se entrega mansamente, dizendo: SOU EU! E diante do Nome de Deus, os soldados caem por terra...

Recusar Jesus como Salvador significa dizer: “NÃO ÉS!” E assim, na recusa e na rebeldia, começa o inferno...

LITURGIA COMPLEMENTAR

5ª Semana do Tempo da Quaresma - 1ª Semana do Saltério
Prefácio da Paixão I - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Hebreus 9,15 Cristo é o mediador de uma nova aliança, para que, por meio de sua morte, recebam os eleitos a herança eterna que lhes foi prometida.

Oração do Dia: Assisti, ó Deus, aqueles que vos suplicam e guardai com solicitude os que esperam em vossa misericórdia, para que, libertos de nossos pecados, levemos uma vida santa e sejamos herdeiros das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO

Geral - Contribuição da mulher: Para que seja adequadamente reconhecida, em todo o mundo, a contribuição das mulheres no desenvolvimento da sociedade.

Missionária - Cristãos perseguidos: Para que o Espírito Santo conceda perseverança àqueles que especialmente na Ásia, são discriminados e condenados à morte por causa do nome de Cristo. 

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas (09/03/2011) até a missa da Ceia do Senhor, exclusive (21/04/2011). É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa. (Fonte: Diretório da Liturgia 2011 da CNBB)

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano

quarta-feira, 28 de março de 2012

Liturgia Diária Comentada 28/03/2012


Primeira Leitura: Profecia de Daniel 3,14-20.24.49a.91-92.95
Enviou seu anjo e libertou seus servos
Naqueles dias, o rei Nabucodonosor tomou a palavra e disse: “É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que não prestais culto a meus deuses e não adorais a estátua de ouro que mandei erguer? E agora, quando ouvirdes tocar trombeta, flauta, cítara, harpa, saltério e gaitas, e toda espécie de instrumentos, estais prontos a prostrar-vos e adorar a estátua que mandei fazer? Mas, se não fizerdes adoração, no mesmo instante sereis atirados na fornalha de fogo ardente; e qual é o deus que poderá libertar-vos de minhas mãos?”

Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: “Não há necessidade de respondermos sobre isto: se o nosso Deus, a quem rendemos culto, pode livrar-nos da fornalha de fogo ardente, ele também poderá libertar-nos de tuas mãos, ó rei. Mas, se ele não quiser libertar-nos, fica sabendo, ó rei, que não prestaremos culto a teus deuses e tampouco adoraremos a estátua de ouro que mandaste fazer”.

A estas palavras, Nabucodonosor encheu-se de cólera contra Sidrac, Misac e Abdênago, a ponto de se alterar a expressão do rosto; deu ordem para acender a fornalha com sete vezes mais fogo que de costume; e encarregou os soldados mais fortes do exército para amarrarem Sidrac, Misac e Abdênago e os lançarem na fornalha de fogo ardente.

Os três jovens andavam de cá para lá no meio das chamas, entoando hinos a Deus e bendizendo ao Senhor. Mas o anjo do Senhor tinha descido simultaneamente na fornalha para junto de Azarias e seus companheiros.

O rei Nabucodonosor, tomado de pasmo, levantou-se apressadamente, e perguntou a seus ministros: “Porventura, não lançamos três homens bem amarrados no meio do fogo?” Responderam ao rei: “É verdade, ó rei”. Disse este: “Mas eu estou vendo quatro homens andando livremente no meio do fogo, sem sofrerem nenhum mal, e o aspecto do quarto homem é semelhante ao de um filho de Deus”.

Exclamou Nabucodonosor: “Bendito seja o Deus de Sidrac, Misac e Abdênago que enviou seu anjo e libertou seus servos, que puseram nele sua confiança e transgrediram o decreto do rei, preferindo entregar suas vidas a servir e adorar qualquer outro Deus que não fosse o seu Deus. - Palavra do Senhor.

Comentando a Liturgia: Nesta narração, como aliás, em todas as outras do livro de Daniel a intenção do autor sagrado é oferecer encorajamento e auxílio a seus compatriotas oprimidos pela perseguição.

A proteção de Deus não é sempre visivelmente maravilhosa e magnífica como na história dos três jovens, mas é necessário dar tempo ao desígnio de Deus, a fim de poder vê-lo em seu conjunto, quer com relação a nós pessoalmente, quer na vida da Igreja.

Então, também de nossos corações pode prorromper, sincero e festivo, o cântico de louvor a Deus. Às vezes Deus “manda seu anjo”, ou seja, faz perceber exteriormente sua intervenção, mas sempre e em toda parte os acontecimentos, em seu impulso fundamental, procedem Dele e a Ele conduzem por caminhos misteriosos. Esta foi a fé dos três jovens e de todos os mártires. Esta deve ser a nossa fé.

Salmo: Dn 3, 52. 53. 54. 55. 56  (R. 52b)
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais. / Sede bendito, nome santo e glorioso.
No templo santo onde refulge a vossa glória.
E em vosso trono de poder vitorioso.
Sede bendito, que sondais as profundezas / e superior aos querubins vos assentais.
Sede bendito no celeste firmamento.

Evangelho segundo João 8,31-42
Se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres
Naquele tempo, Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres’?” 

Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”.

Eles responderam então: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. Vós fazeis as obras do vosso pai”.

Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antonio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Este é um tempo de mentiras. Juramentos rompidos, contratos fraudados, relações simuladas... Como num baile de máscaras, os homens se desafiam um ao outro: “Adivinhe quem sou!”

Este é um mundo de escravos. Vivemos na gaiola dos instintos, nas grades do ódio, nos grilhões do pecado. Falamos tanto em liberdade, fazemos beicinho de admiração porque nossos bisavós tinham escravos e... vivemos como os remadores das galeras, acorrentados aos nossos remos...

Aí, vem Jesus Cristo e se apresenta candidamente: “Eu sou a Verdade!” (Jo 14, 6) Prontamente, os escravos o prendem e cravam em uma cruz. Parece que eles se sentiram ameaçados com a súbita e inesperada promessa de libertação. “Deixe-nos em paz! Gostamos tanto de nossa escravidão! Por que não podemos continuar acumulando mais e mais riquezas para garantir nosso futuro? Por que não podemos passar o dia imaginando os prazeres – lícitos ou não – que experimentaremos nesta noite? Por que não posso buscar com avidez mais e mais poder, para puxar os cordéis da vida política e econômica?”

Falando assim, não percebem que o possuidor é possuído. O dono serve a seus bens. O luxurioso é marionete de sua sexualidade. A simples alusão a uma possível libertação soa a seus ouvidos como terrível perda: “Eu gosto de ser escravo!”

Desde Pentecostes, iluminada pelo Espírito Santo, a Igreja se reconhece como depositária de uma Verdade que se manifestou em Jesus Cristo e precisa ser revelada aos homens e mulheres de cada geração, para que tenham acesso à vida em Deus. Esta consciência de sua missão explica que, ao longo dos séculos, tantos homens e  mulheres da Igreja tenham sacrificado voluntariamente a própria vida para dar testemunho da luz, como João Batista (Jo 1, 7).

Quem aderiu ao anúncio do Evangelho e abraçou a Verdade, em Jesus Cristo, experimenta a mais indizível libertação. Mas sempre estaremos sujeitos à tentação de  voltar à velha vida. Algo em nossa carne ainda guarda as seqüelas da Queda das origens (Gn 3). O homem carnal experimenta um tropismo pela escravidão. E Paulo precisará alertar: “É para que sejamos livres que Cristo nos libertou. Ficai, portanto, firmes e não vos submetais outra vez ao jugo da escravidão.” (Gl 5, 1)

Escravos não amam. Jesus nos liberta para que o Amor seja possível em nós...

LITURGIA COMPLEMENTAR

5ª Semana do Tempo da Quaresma - 1ª Semana do Saltério
Prefácio da Paixão I - Ofício do dia do Tempo da Quaresma
Cor: Roxo - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 17,48-49 Vós me livrais, Senhor, de meus inimigos; vós me fazeis suplantar o agressor e do homem violento salvais!

Oração do Dia: Ó Deus de misericórdia,  iluminai nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais o afeto. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MARÇO

Geral - Contribuição da mulher: Para que seja adequadamente reconhecida, em todo o mundo, a contribuição das mulheres no desenvolvimento da sociedade.

Missionária - Cristãos perseguidos: Para que o Espírito Santo conceda perseverança àqueles que especialmente na Ásia, são discriminados e condenados à morte por causa do nome de Cristo. 

Cor Litúrgica: ROXO - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.

Tempo da Quaresma (CNBB-DL/2011): Vai da quarta-feira de Cinzas (09/03/2011) até a missa da Ceia do Senhor, exclusive (21/04/2011). É o tempo para preparar a celebração da Páscoa. “Tanto na liturgia quanto na catequese litúrgica esclareça-se melhor a dupla índole do tempo quaresmal que, principalmente pela lembrança ou preparação do Batismo e pela penitência, fazendo os fiéis ouvirem com mais freqüência a Palavra de Deus e entregarem-se à oração, os dispõe à celebração do mistério pascal” (SC 109).
·         Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, o toque de instrumentos musicais só é permitido para sustentar o canto. Excetuam-se o Domingo Laetare (4º Domingo da Quaresma), bem como as solenidades e festas.
·         A cor do tempo é roxa. No Domingo Laetare, pode-se usar cor-de-rosa. (IGMR nº308f)
·         Em todas as Missas e Ofícios (onde se encontrar), omite-se o Aleluia.
·         Nas solenidades e festas somente, como ainda em celebrações especiais, diz-se o Te Deum e o Glória.
·         As memórias obrigatórias que ocorrem neste dia podem ser celebradas como memórias facultativas. Não são permitidas missas votivas (devoção particular).
·         Na celebração do Matrimônio, seja dentro ou fora da Missa, deve-se sempre dar a bênção nupcial; mas admoestem-se os esposos que se abstenham de demasia pompa. (Fonte: Diretório da Liturgia 2011 da CNBB)

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano