terça-feira, 29 de maio de 2012

Lei cheque caução


Liturgia Diária Comentada 29/05/2012


Liturgia Diária Comentada 29/05/2012

Primeira Leitura: 1ª Carta de São Pedro 1,10-16
Eles profetizaram a respeito da graça que vos estava destinada.
Por isso, sede sóbrios e tende perfeita esperança
Caríssimos, esta salvação tem sido objeto das investigações e meditações dos profetas. Eles profetizaram a respeito da graça que vos estava destinada. Procuraram saber a que época e a que circunstâncias se referia o Espírito de Cristo, que estava neles, ao anunciar com antecedência os sofrimentos de Cristo e a glória consequente.

Foi-lhes revelado que, não para si mesmos, mas para vós, estavam ministrando estas coisas, que agora são anunciadas a vós por aqueles que vos pregam o evangelho em virtude do Espírito Santo, enviado do céu; revelações essas, que até os anjos desejam contemplar! Por isso, aprontai a vossa mente; sede sóbrios e ponde toda a vossa esperança na graça que vos será oferecida na revelação de Jesus Cristo.

Como filhos obedientes, não modeleis a vossa vida de acordo com as paixões de antigamente, do tempo da vossa ignorância. Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos, também vós, em todo o vosso proceder. Pois está na Escritura: “Sede santos, porque eu sou santo” - Palavra do Senhor.


Salmo: 97(98), 1. 2-3ab. 3c-4 (R. 2a)
O Senhor fez conhecer seu poder salvador, perante as nações
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, / porque ele fez prodígios! / Sua mão e o seu braço forte e santo / alcançaram-lhe a vitória.

O Senhor fez conhecer a salvação, / e às nações, sua justiça; / recordou o seu amor sempre fiel / pela casa de Israel.

Os confins do universo contemplaram / a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, / alegrai-vos e exultai!

Evangelho segundo Marcos 10,28-31
Receberá cem vezes mais agora, durante esta vida
com perseguições e, no mundo futuro, a vida eterna
Naquele tempo, começou Pedro a dizer a Jesus: “Eis que nós deixamos tudo e te seguimos”. Respondeu Jesus: “Em verdade vos digo, quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e do Evangelho, receberá cem vezes mais agora, durante esta vida - casa, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições - e, no mundo futuro, a vida eterna.

Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Ricardo e Marta / Com. São Paulo Apóstolo): Aquele que deixa tudo para seguir Jesus é o modelo do verdadeiro cristão. Pedro e os outros seguidores sabiam que nada poderiam exigir de material, pois conheciam a realidade de Jesus. Segui-Lo significava juntar-se a Ele na pobreza.

Pedro usando de uma forma puramente humana ao confrontar Jesus, não estava preocupado com recompensa, mas sim em saber que tipo de vida os aguardava. Devemos lembrar que a pergunta de Pedro vem logo em seguida ao encontro de Jesus com o jovem rico, aquele que renunciou a uma vida plena, por apego aos bens materiais.

Jesus por outro lado deixa claro sim, haverá uma recompensa para todos que verdadeiramente optarem por uma mudança radical de vida, chega a um extremo de falar em “cem vezes mais” e já aqui neste mundo, ou seja, outra forma de dizer, ”abundantemente”. É lógico que Jesus não se referia apenas ao material, mas principalmente a alegria e a felicidade de amar e se sentir amado.

Jesus também deixa bem claro que neste mundo não teremos apenas alegrias pelo fato de estarmos ao seu lado, existirão “perseguições” e “tribulações”, mas que devemos manter viva a nossa fé através da oração e fortalecer nossa alma através da Eucaristia, ser firme na tempestade sabendo que temos um porto seguro chamado Jesus.

LITURGIA COMPLEMENTAR

8ª Semana do Tempo Comum - 4ª Semana do Saltério
Prefácio Comum - Ofício do dia
Cor: Verde - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 17,19-20 O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angústia e me salvou porque me ama.

Oração do Dia: Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram da paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MAIO

Geral – Família: Para que sejam promovidas na sociedade as iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

Missionária – Maria Santíssima acompanhe os missionários: Para que a Virgem Maria, Rainha do Mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe a todos os missionários e missionárias no serviço de anunciar seu Filho Jesus.

Cor Litúrgica: VERDE - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.

Tempo Comum: O Tempo Comum começa no dia seguinte à Celebração da Festa do Batismo do Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na segunda-feira depois do domingo de Pentecostes e termina antes das Primeiras Vésperas do 1º Domingo do Advento – NALC 44.

Ricardo e Marta / Comunidade São Paulo Apóstolo
Fonte: CNBB – Missal Cotidiano

sábado, 26 de maio de 2012

EDUCAÇÃO DOS FILHOS - VALE A PENA LER

A família não nasce pronta; constrói-se aos poucos, e é o melhor laboratório do amor. Em casa, entre pais e filhos, pode-se aprender a amar, pode-se experimentar com profundidade a grande aventura de amar sem medo. A família pode ser o ambiente mais apropriado para uma maravilhosa experiência de amor. Na família podemos ser o que realmente somos: é lugar de festa e de perdão; alegria e partilha; apoio e luz!

10 REGRAS DE COMO CRIAR UM DELINQUENTE
 1. Comece na infância a dar a seu filho tudo que ele quiser e assim quando crescer acreditará que o mundo tem obrigação de dar tudo que ele desejar.
 2. Quando ele disser nomes feios (“palavrões”), ache graça e ria bastante, isso o fará considerar-se interessante.
 3. Nunca lhe dê qualquer orientação religiosa espere que ele chegue aos 21 anos e decida por si mesmo.
 4. Apanhe tudo que ele deixar jogado: livros, roupas, brinquedos. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.
 5. Discuta com freqüência na presença dele, assim não ficará chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
 6. Dê-lhe todo o dinheiro que quiser e nunca pergunte a finalidade... afinal de contas, ele nunca diz.
 7. Satisfaça todos os desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode provocar frustrações prejudiciais.
 8. Tome partido dele contra vizinhos, policia, professores, pois todos têm má vontade para com seu filho.
 9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê esta desculpa: “nunca consegui dominá-lo”.
 10. Prepare-se para uma vida de desgostos, é o seu merecimento.
 (Departamento de policia de Houston – Texas - EUA)

10 CONSELHOS PARA EDUCAR OS FILHOS
 1. Valorize e respeite os limites do seu filho.
 2. Acredite no seu filho. Dê-lhe um voto de confiança!
 3. Ame e sempre olhe dentro dos olhos de seu filho. Sempre que possível diga: “Eu te amo! Você é importante!”
 4. Elogie seu filho sempre que puder.
 5. Compreenda seu filho, pois o mundo de hoje é muito complicado e muda a todo instante. Isso machuca...
 6. Alegre-se com seu filho. Tenha sempre um sorriso nos lábios: seja alegre e bem humorado! Não seja ranzinza.
7. Aproxime-se de seu filho. Procure saber aonde vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.
8. Seja coerente com seu filho. Você não tem o direito de exigir do seu filho atitudes que você não tem.
9. Prevenir é melhor que remediar! Converse sempre com seu filho e demonstre, com gestos concretos, que ele pode confiar em você. Seja amigável e paciente.
10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião deve ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o próximo. Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião!
www.padrechrystianshankar.com.br
 “Observa o teu culto a família e cumpre teus deveres para com teu pai, tua mãe e todos os teus parentes. Educa as crianças e não precisarás castigar os homens.”  - Pitágoras

Liturgia Diária Comentada 26/05/2012


Liturgia Diária Comentada 26/05/2012

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 28,16-20.30-31
Paulo ficou em Roma pregando o Reino de Deus
Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos judeus. Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo, nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro e assim fui entregue às mãos dos romanos. Interrogado por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles queriam me soltar. Mas os judeus se opuseram e eu fui obrigado a apelar para César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. É por isso que eu pedi para ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa da esperança de Israel”.

Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo - Palavra do Senhor.

Salmo: 10(11), 4. 5.7 (R. Cf. 7b)
Ó Senhor, quem tem reto coração há de ver a vossa face
Deus está no templo santo, / e no céu tem o seu trono; / volta os olhos para o mundo, / seu olhar penetra os homens.

Examina o justo e o ímpio, / e detesta o que ama o mal. / Porque justo é nosso Deus, o Senhor ama a justiça. / Quem tem reto coração há de ver a sua face.

Evangelho segundo João 21,20-25
Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro
Naquele tempo, Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?”

Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?” Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa isso? Tu, segue-me!” Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”

Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antônio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Deus tem preferências afetivas? O Senhor faz acepção de pessoas? Claro que não! Seu amor por todos aparece em várias passagens da Escritura (cf. Dt 10,17; Jó 34,19; At 10,34 et passim). Em sua passagem pela terra, o amor de Jesus por seus discípulos cobria todo o leque heterogêneo que vai de Pedro a Judas Iscariotes, que o traiu.

Como entender, então, que um dos Doze seja assim identificado no Novo Testamento: “aquele que Jesus amava”? Bem, é preciso levar em conta que, segundo a Tradição, João era o mais jovem dos Doze. Sua sensibilidade transparece por todo o 4º Evangelho. Havia uma intimidade especial entre ele e o Mestre, tanto que, na Ceia derradeira, vamos encontrá-lo debruçado ao peito de Jesus (Jo 13,23).

E ninguém pense que se trate de mero idílio romântico. Estamos diante de um amor fiel! Enquanto os marmanjos traíram Jesus (como Judas), negaram-no (como Pedro) ou simplesmente fugiram apavorados da cena do Calvário (como todos os demais), o jovem João estava ao lado de Maria, aos pés da Cruz. Não admira que tenha sido exatamente João o premiado com a “herança” amorosa de Jesus: sua Mãe! E, como registra o Evangelho, “daquela hora em diante, o discípulo a levou entre as coisas de sua propriedade”... (Jo 19,25-27)

Sim, Deus não faz acepção de pessoas. Deus ama a todos. Mas o Senhor sabe muito bem de que forma e em que grau nós correspondemos ao seu amor. Se Francisco percorria as ruas de Assis a clamar: “O Amor não é amado!”, o Apóstolo João encarna a Igreja fiel que segue os passos de seu Mestre até o fim, sem dar as costas à cruz.

O Amor é ágil, antecipa-se à Lei. Supera a letra fria de suas exigências. Por isso mesmo, na manhã da Ressurreição, João corre mais que Pedro e é o primeiro a chegar ao túmulo vazio. E ainda que esperasse respeitosamente e desse a Pedro a primazia para entrar na caverna, é ele – João – quem vê e crê (cf. Jo 20,8). Como se lê em nota da Bíblia TEB – Tradução Ecumênica da Bíblia, “João penetra mais profundamente nas intenções de Jesus”, oferecendo-nos um modelo acabado do fiel que adere à missão de Cristo.

Eu também sou um discípulo amado?

LITURGIA COMPLEMENTAR

7ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Prefácio da Ascensão ou dos Pastores - Ofício da Memória
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Lucas 4,18 Repousa sobre mim o Espírito do Senhor; ele me ungiu para levar a boa nova aos pobres e curar os corações contritos, aleluia!

Oração do Dia: Ó Deus, que não cessais de elevar a glória da santidade os vossos servos fiéis e prudentes, concedei que nos inflame o fogo do Espírito Santo que ardia no coração de são Felipe Neri. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MAIO

Geral – Família: Para que sejam promovidas na sociedade as iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

Missionária – Maria Santíssima acompanhe os missionários: Para que a Virgem Maria, Rainha do Mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe a todos os missionários e missionárias no serviço de anunciar seu Filho Jesus. 

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Tempo Pascal: Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava.

As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano. As memórias obrigatórias têm precedência sobre as férias do Tempo Pascal; as memórias facultativas podem compor-se com a celebração da féria.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Liturgia Diária Comentada 25/05/2012


Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 25,13b-21
Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo
Naqueles dias, o rei Agripa e Berenice chegaram a Cesaréia e foram cumprimentar Festo. Como ficassem alguns dias aí, Festo expôs ao rei o caso de Paulo, dizendo: “Está aqui um homem que Félix deixou como prisioneiro. Quando eu estive em Jerusalém, os sumos sacerdotes e os anciãos dos judeus apresentaram acusações contra ele e pediram-me que o condenasse. Mas eu lhes respondi que os romanos não costumam entregar um homem antes que o acusado tenha sido confrontado com os acusadores e possa defender-se da acusação. Eles vieram para cá e, no dia seguinte, sem demora, sentei-me no tribunal e mandei trazer o homem.

Seus acusadores compareceram diante dele, mas não trouxeram nenhuma acusação de crimes de que eu pudesse suspeitar. Tinham somente certas questões sobre a sua própria religião e a respeito de um certo Jesus que já morreu, mas que Paulo afirma estar vivo. Eu não sabia o que fazer para averiguar o assunto. Perguntei então a Paulo se ele preferia ir a Jerusalém, para ser julgado lá. Mas Paulo fez uma apelação para que a sua causa fosse reservada ao juízo do Augusto Imperador. Então ordenei que ficasse preso até que eu pudesse enviá-lo a César. - Palavra do Senhor.

Salmo: 102(103), 1-2. 11-12. 19-20ab (R. 19a)
O Senhor pôs o seu trono lá nos céus
Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / e todo o meu ser, seu santo nome! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / não te esqueças de nenhum de seus favores!

Quanto os céus por sobre a terra se elevam, / tanto é grande o seu amor aos que o temem; /quanto dista o nascente do poente, / tanto afasta para longe nossos crimes.

O Senhor pôs o seu trono lá nos céus, / e abrange o mundo inteiro seu reinado. / Bendizei ao Senhor Deus, seus anjos todos, / valorosos que cumpris as suas ordens.

Evangelho segundo João 21,15-19
Apascenta os meus cordeiros. Apascenta as minhas ovelhas
Jesus manifestou-se aos seus discípulos e, depois de comerem, perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, tu me amas mais do que estes? Pedro respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Jesus disse: 'Apascenta os meus cordeiros'.

E disse de novo a Pedro: 'Simão, filho de João, tu me amas?' Pedro disse: 'Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo'.  Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas'.

Pela terceira vez, perguntou a Pedro: 'Simão, filho de João, tu me amas?' Pedro ficou triste, porque Jesus perguntou três vezes se ele o amava. Respondeu: 'Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: 'Apascenta as minhas ovelhas.

Em verdade, em verdade te digo: quando eras jovem, tu te cingias e ias para onde querias. Quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir.'Jesus disse isso,
significando com que morte Pedro iria glorificar a Deus. E acrescentou: 'Segue-me'. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antonio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Por três vezes, Jesus faz a Pedro uma pergunta direta, incômoda pergunta, pois, antes da Paixão, o Apóstolo acabara de negar por três vezes que fosse um dos seguidores do Mestre. No entanto, a resposta de Pedro é afirmativa: “Tu sabes que te amo!”

Mas existe no texto um pormenor que nossas traduções costumam ocultar. Nas duas primeiras vezes, quando Jesus faz aquela pergunta, usa o verbo “dilígere” (traduzindo o grego original do Evangelho: agapãs). Na resposta, Pedro usa outro verbo: “amare” (que traduz o grego philõ). É como se nós tivéssemos este diálogo: - Tu me amas de amor? – Sim, eu te amo de amigo.

O verbo da pergunta é muito mais exigente, exprime um amor mais elevado, um amor de adoração, como o que se dirige a Deus. O verbo da resposta é menos exigente, expressa uma afeição de simpatia e de amizade. Mas, na terceira vez, Pedro chega a chorar... Para sua surpresa, desta vez o Mestre abandona o verbo mais exigente e, baixando o nível, faz a pergunta com o mesmo verbo que Pedro vinha empregando: “Tu me amas de amizade?”

Deus é assim. Está pronto a aceitar o limitado amor que, no momento, podemos manifestar. Ele sabe que sempre podemos crescer no amor, dia após dia, até chegar às alturas do martírio. Ora, foi assim com Pedro. Mais tarde, seria encontrado em Roma, crucificado como o Mestre, e capaz de responder: “Sim, Senhor, eu te amo de adoração!”

Quanto a nós, o mais importante é considerar que Jesus, a cada resposta de Pedro, insistia no mesmo ponto: “Apascenta os meus cordeiros! Apascenta as minhas ovelhas!” É como se Jesus dissesse: “Ah! É assim? Tu me amas? Então prova-me isto, cuidando daqueles que são meus! Quem me ama, pastoreia!”

Pais gerando filhos, professores educando alunos, catequistas instruindo seus pequenos, patrões zelando por seus empregados, sacerdotes orientando os fiéis para Cristo – todos eles estão respondendo à pergunta de Jesus: “Tu me amas?”

E você? Ama a Jesus?

LITURGIA COMPLEMENTAR

7ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Prefácio da Ascensão - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Apocalipse 1,5-6 - Cristo nos amou e nos lavou dos pecados com seu sangue, e fez de nós um reino e sacerdotes para Deus, seu Pai, aleluia!  

Oração do Dia: Ó Deus, pela glorificação de Cristo e pela iluminação do Espírito Santo, abristes para nós as portas da vida eterna. Fazei que, participando de tão grandes bens, nos tornemos mais dedicados a vosso serviço e cresçamos constantemente na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MAIO

Geral – Família: Para que sejam promovidas na sociedade as iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

Missionária – Maria Santíssima acompanhe os missionários: Para que a Virgem Maria, Rainha do Mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe a todos os missionários e missionárias no serviço de anunciar seu Filho Jesus. 

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Tempo Pascal: Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava.

As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano. As memórias obrigatórias têm precedência sobre as férias do Tempo Pascal; as memórias facultativas podem compor-se com a celebração da féria.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Liturgia Diária Comentada 24/05/2012


Liturgia Diária Comentada 24/05/2012

Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 22,30; 23,6-11
É preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma
Naqueles dias, querendo saber com certeza por que Paulo estava sendo acusado pelos judeus, o tribuno soltou-o e mandou reunir os chefes dos sacerdotes e todo o conselho dos anciãos. Depois fez trazer Paulo e colocou-o diante deles.

Sabendo que uma parte dos presentes eram saduceus e a outra parte eram fariseus, Paulo exclamou no conselho dos anciãos: “Irmãos, eu sou fariseu e filho de fariseus. Estou sendo julgado por causa da nossa esperança na ressurreição dos mortos”. Apenas falou isso, armou-se um conflito entre fariseus e saduceus, e a assembléia se dividiu.

Com efeito, os saduceus dizem que não há ressurreição, nem anjo, nem espírito, enquanto os fariseus sustentam uma coisa e outra. Houve, então, uma enorme gritaria. Alguns doutores da Lei, do partido dos fariseus, levantaram-se e começaram a protestar, dizendo: “Não encontramos nenhum mal neste homem. E se um espírito ou anjo tivesse falado com ele?” E o conflito crescia cada vez mais.

Receando que Paulo fosse despedaçado por eles, o comandante ordenou que os soldados descessem e o tirassem do meio deles, levando-o de novo para o quartel. Na noite seguinte, o Senhor aproximou-se de Paulo e lhe disse: “Tem confiança. Assim como tu deste testemunho de mim em Jerusalém, é preciso que tu sejas também minha testemunha em Roma”. - Palavra do Senhor.

Salmo: 15, 1-2a.5. 7-8. 9-10. 11 (R.1)
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio!
Guardai-me, ó Deus, porque em vós me refugio! / Digo ao Senhor: 'Somente vós sois meu Senhor. / Ó Senhor, sois minha herança e minha taça, / meu destino está seguro em vossas mãos!

Eu bendigo o Senhor, que me aconselha, / e até de noite me adverte o coração. / Tenho sempre o Senhor ante meus olhos, / pois se o tenho a meu lado não vacilo.

Eis por que meu coração está em festa, / minha alma rejubila de alegria, / e até meu corpo no repouso está tranqüilo; / pois não haveis de me deixar entregue à morte, / nem vosso amigo conhecer a corrupção.

Vós me ensinais vosso caminho para a vida; junto a vós, felicidade sem limites, / delícia eterna e alegria ao vosso lado!

Evangelho segundo João 17,20-26
Para que eles cheguem à unidade perfeita
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo:  “Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como a mim.

Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste. Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antonio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Dirigindo-se ao Pai, Jesus faz uma afirmação chocante: nós somos amados pelo Pai com o mesmo amor que ele dedica ao Filho, Jesus. Sim, o mesmo amor! O Justo e os pecadores, o Santo e os decaídos, todos amados igualmente – isto é, infinitamente – pelo Pai!

Naturalmente, esta verdade tem sérias conseqüências. Em primeiro lugar, ajuda a compreender que o Pai tenha chegado ao extremo de entregar à morte o seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para nos salvar da perdição eterna. A explicação está nesse desmedido Amor divino, do qual a raça humana é objeto. E o Filho, que experimenta por nós um amor igual, aceita de boa vontade cooperar com o plano de salvação proposto pelo Pai amoroso.

Em segundo lugar, vemo-nos forçados a abandonar de vez aquela velha idéia de que o amor deva ser “merecido”. Os bons são amáveis; os maus, não o são. Ora, como diz São Paulo, “com efeito, quando ainda éramos fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios. É difícil que alguém queira morrer por um justo; talvez aceitasse morrer por um homem de bem. Mas nisto Deus prova o seu amor para conosco: Cristo morreu por nós quando ainda éramos pecadores”. (Rm 5, 6-8.)

Os honestos sentem dificuldade em aceitar esta evidência: Deus, o Pai, ama igualmente a vitima e o agressor, pois ambos são filhos! E sofre com ambos! Depois disto, não podemos insistir em discriminar as pessoas e em decidir quem “merece” e quem não merece o nosso amor. A quem devemos considerar como irmão e a quem podemos rotular de fera, animal e bandido...

Quando o Papa João Paulo II foi à penitenciária levar seu perdão a Ali Agca, o homem que lhe dera três tiros, deu-nos a demonstração de que conhecia muito bem esta realidade: seu agressor era amado por Deus, apesar do mal que havia cometido. Também para ele continuava aberto um caminho de volta à casa do Pai, uma possibilidade de arrependimento e conversão. Por isso mesmo, do alto da cruz, Jesus suplicava ao Pai que perdoasse os seus agressores...

Isto é amor. O contrário é o ódio. E, para quem segue a Jesus Cristo, nada justifica que o amor ceda lugar ao ódio.

Meu coração ainda conserva sementes de ódio e violência? Que tenho feito para exercitar o amor de Deus que foi depositado em mim?

LITURGIA COMPLEMENTAR

7ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Prefácio da Ascensão - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Hebreus 4,16 Aproximemo-nos confiantes do trono da graça, a fim de conseguirmos misericórdia e encontrarmos auxilio em tempo oportuno, aleluia!

Oração do Dia: Nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso Espírito nos transforme com a força dos seus dons, dando-nos um coração capaz de agradar-vos e de aceitar a vossa vontade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MAIO

Geral – Família: Para que sejam promovidas na sociedade as iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

Missionária – Maria Santíssima acompanhe os missionários: Para que a Virgem Maria, Rainha do Mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe a todos os missionários e missionárias no serviço de anunciar seu Filho Jesus. 

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Tempo Pascal: Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava.

As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano. As memórias obrigatórias têm precedência sobre as férias do Tempo Pascal; as memórias facultativas podem compor-se com a celebração da féria.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Liturgia Diária Comentada 23/05/2012


Liturgia Diária Comentada 23/05/2012


Primeira Leitura: Atos dos Apóstolos 20,28-38
Entrego-vos a Deus e à mensagem de sua graça,
que tem poder para edificar
Naqueles dias, Paulo disse aos anciãos da Igreja de Éfeso: “Cuidai de vós mesmos e de todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos colocou como guardas, para pastorear a Igreja de Deus, que ele adquiriu com o sangue do seu próprio Filho. Eu sei, depois que eu for embora, aparecerão entre vós lobos ferozes, que não pouparão o rebanho. Além disso, do vosso próprio meio aparecerão homens com doutrinas perversas que arrastarão discípulos atrás de si. Por isso, estai sempre atentos: lembrai-vos de que, durante três anos, dia e noite, com lágrimas, não parei de exortar a cada um em particular.

Agora entrego vos a Deus e à mensagem de sua graça, que tem poder para edificar e dar a herança a todos os que foram santificados. Não cobicei prata, ouro ou vestes de ninguém. Vós bem sabeis que estas minhas mãos providenciaram o que era necessário para mim e para os que estavam comigo.

Em tudo vos mostrei que, trabalhando deste modo, se deve ajudar os fracos, recordando as palavras do Senhor Jesus, que disse: ‘Há mais alegria em dar do que em receber’”. Tendo dito isto, Paulo ajoelhou-se e rezou com todos eles. Todos, depois, prorromperam em grande pranto, e lançando-se ao pescoço de Paulo, o beijavam, aflitos, sobretudo por lhes haver ele dito que não tornariam a ver-lhe o rosto. E o acompanharam até o navio. - Palavra do Senhor.

Salmo: 67, 29-30. 33-35a. 35b-36c (R. 33a)
Reinos da terra cantai ao Senhor
Suscitai, ó Senhor Deus, suscitai vosso poder, / confirmai este poder que por nós manifestastes,a partir de vosso templo, que está em Jerusalém, / para vós venham os reis e vos ofertem seus presentes!

Reinos da terra, celebrai o nosso Deus, cantai-lhe salmos! / Ele viaja no seu carro sobre os céus dos céus eternos. / Eis que eleva e faz ouvir a sua voz, voz poderosa. / 'Dai glória a Deus e exaltai o seu poder por sobre as nuvens.

Sobre Israel, eis sua glória e sua grande majestade! / Em seu templo ele é admirável. / E a seu povo dá poder. / Bendito seja o Senhor Deus.

Evangelho segundo João 17,11b-19
Para que eles sejam um assim como nós somos um
Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos para o céu e rezou, dizendo:  “Pai santo, guarda-os em teu nome, o nome que me deste, para que eles sejam um assim como nós somos um. Quando eu estava com eles, guardava-os em teu nome, o nome que me deste. Eu os guardei e nenhum deles se perdeu, a não ser o filho da perdição, para se cumprir a Escritura.

Agora, eu vou para junto de ti, e digo estas coisas, estando ainda no mundo, para que eles tenham em si a minha alegria plenamente realizada. Eu lhes dei a tua palavra, mas o mundo os rejeitou, porque não são do mundo, como eu não sou do mundo. Não te peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, como eu não sou do mundo.

Consagra-os na verdade; a tua palavra é verdade. Como tu me enviaste ao mundo, assim também eu os enviei ao mundo. Eu me consagro por eles, a fim de que eles também sejam consagrados na verdade”. - Palavra da Salvação.

Comentando o Evangelho (Antonio Carlos Santini / Com. Católica Nova Aliança): Em sua pungente oração ao Pai, Jesus fala a nosso respeito. Pede que o Pai nos guarde. E declara que pertencemos a Ele, não ao mundo. Por sua vez, o Pai nos confiou a seu Filho, e nos tornamos sua herança, despojos tomados ao inimigo no mais áspero combate.

Claro. Depende de nós permanecer como pertença de Jesus. Somos livres para trair e trocar o Amor por “amores”... A liberdade que Deus nos concedeu estende à nossa frente uma encruzilhada sempre renovada. Tal como se lê no Salmo 1, que serve de pórtico para o Saltério, sempre teremos “dois caminhos” à nossa frente. Caminhamos em uma estreita fímbria entre o bem e o mal, um terrível espaço de decisão e escolha entre a vida e a morte.

O príncipe deste mundo, a sociedade pagã e nossa própria carne apresentam sugestões que, se aceitas, representarão uma ruptura de nossa relação filial com o Pai e uma radical subversão do senhorio de Deus em nossas vidas. Tais propostas ocultam uma ilusão de autonomia, de rebeldia e não-dependência, a exemplo dos anjos decaídos antes da criação do homem.

Quando Jesus diz ao Pai que nós não somos deste mundo, não sugere que sejamos ET’s, marcianos ou seres desencarnados de natureza angelical. Ao contrário, estamos no mundo e temos com ele uma profunda comunhão: respiramos seu ar, bebemos a água de suas fontes e vivemos no tempo. Estamos igualmente em comunhão com os grupos humanos, participando de suas obras e empresas. Não ser do mundo é outra coisa.

O “mundo” ao qual não pertencemos é aquele espaço social e temporal onde Deus não é o primeiro, onde sua vontade não é obedecida e ali predominam os valores opostos ao Evangelho. Ali “reinam” outros poderes, como o dinheiro, o poder político, a fome de prazeres, a ânsia de glórias. Ali o Evangelho é a pedra no sapato de todos... No “mundo” de Deus, ao contrário, caminham o pobre Francisco de Assis e a casta Maria Goretti. Aqui, Teresa de Calcutá serve aos mendigos e Dom Orione educa os miseráveis. Aqui, uma multidão silenciosa abraça a cruz de cada dia e troca os atrativos mundanos pela ardente paixão por Jesus Cristo, uma paixão que ofusca todas as luzes e desmascara a sedução das glórias passageiras. Aqui, perder é ganhar...

E nós? A que mundo pertencemos?

LITURGIA COMPLEMENTAR

7ª Semana da Páscoa - 3ª Semana do Saltério
Prefácio da Ascensão - Ofício do dia
Cor: Branco - Ano Litúrgico “B” – São Marcos

Antífona: Salmo 46,2 - Povos todos, aplaudi e aclamai a Deus com brados de alegria, aleluia!

Oração do Dia: Ó Deus misericordioso, concedei que a vossa Igreja, reunida no Espírito Santo, se consagre ao vosso serviço num só coração e numa só alma. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

INTENÇÕES PARA O MÊS DE MAIO

Geral – Família: Para que sejam promovidas na sociedade as iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

Missionária – Maria Santíssima acompanhe os missionários: Para que a Virgem Maria, Rainha do Mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe a todos os missionários e missionárias no serviço de anunciar seu Filho Jesus. 

Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.

Tempo Pascal: Os cinqüenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).

Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.

Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava.

As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano. As memórias obrigatórias têm precedência sobre as férias do Tempo Pascal; as memórias facultativas podem compor-se com a celebração da féria.

Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.

O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinqüenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.

Adaptação: Ricardo e Marta
Comunidade São Paulo Apóstolo

Fonte: CNBB – Missal Cotidiano