quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Proatividade:

Conhecimento
O conhecimento vem de conhecer, saber, aprimorar, tornar claro aquilo que ainda não se conhece, que não estar claro, ou que deseja conhecer mais afundo. O conhecimento é a base de tudo. O co-nhecimento é adquirido de várias formas, com amigos, com a família parental, família comunitária, nas ruas, nas escolas, nas faculdades, nos seminários, na internet, nos livros, com a vida e etc. O problema é: quem deseja adquirir o conhecimento? Hoje vivemos em uma sociedade capitalista a-onde tudo precisa ser prático. Mas o que será da prática sem o conhecimento?
Habilidade
Habilidade para praticar o que conhece saber fazer o que conhece. Todo conhecimento que temos é aperfeiçoado com a Habilidade. Imagine: Para que foi feito o papel? É óbvio que foi para escrever nele, mais se este não for usado para escrever, a existência dele é vã. Assim também é o conheci-mento, si não for usado através da habilidade, ele é em vão. A habilidade na vida do (a) portador (a) das doenças crônica é essencial, pois ela gera uma disciplina, uma disciplina de organização para planejar a alimentação sobre o que está proposto pelo profissional da saúde. É a consciência em saber utilizar os alimentos adequados a ingestão de muita água com as atividades físicas adequadas o uso de protetor solar diariamente mesmo dentro de casa, tomar sol nas horas certas todos os dias etc.
Atitude
A atitude é querer fazer, arriscar fazer, se comprometer em fazer, ter consciência de que precisa priorizar o fazer. É certo que o conhecimento e a habilidade são fatores muito importantes, mas e a atitude? A ATITUDE É FUNDAMENTAL.
Conhecemos muitas pessoas, que tem muito conhecimento, são habilidosas, mais não tem atitude não priorizam certas atitudes. As oportunidades vêm e elas perdem a chance de fazer o que precisa ser feito. Temos que tomar ATITUDES MUITAS VEZES RADICAIS para que possamos chegar ao topo da montanha. Um exemplo motivador é a “A renovação da águia (A mensagem da águia)”.








ÁCIDO ÚRICO: o causador da gota
Exames de sangue e de urina são os primeiros passos para verificar o excesso dessa substância no organismo e, assim, afastar a chance de problemas - desde a formação de cristais até a temida in-flamação das articulações.

POR JANETE TIR

1. O que é ácido úrico?
É um produto natural do organismo, já que 90% dele é formado a partir do metabolismo de uma substância chamada purina (que é um dos componentes do DNA). Apenas 10% vêm dos alimentos consumidos diariamente. Uma parte desse total costuma ser eliminada pela urina, enquanto que o restante fica circulando no corpo sem causar problemas de saúde. O índice de ácido úrico, no entan-to, não deve ultrapassar o nível máximo de 6,8 mg por 100 ml de sangue. Caso contrário, o excesso dessa substância pode virar cristais, que vão sendo depositados nas articulações e podem levar a um intenso processo inflamatório, com inchaço das juntas. E pelo menos 20% dos casos de ácido úrico elevado geram um estado dolorido, conhecido como gota.
2. Por que ocorre o desequilíbrio?
Por dois motivos metabólicos: ou o paciente é um hiperprodutor ou um hipoexcretor. No primeiro caso, o organismo está produzindo muito ácido úrico e, mesmo tendo uma excreção normal, não consegue eliminar o suficiente para deixar a taxa baixa. No segundo (que corresponde a 90% dos pacientes), apesar de a produção ser normal ou aumentada, os rins só conseguem eliminar pouco á-cido úrico.
3. Como é feito o diagnóstico?
Primeiramente, com um exame de sangue para conhecer os níveis de ácido úrico na circulação. E, depois, para saber se a excreção está diminuída, os médicos costumam pedir um exame de urina (u-ricosuria de 24 horas), que indica qual a dosagem eliminada durante o dia. A partir da comparação destes dois resultados o médico indica o tratamento mais adequado para cada caso, uma vez que e-xistem remédios tanto para inibir a produção como para aumentar a excreção. Outro teste importante é feito com o líquido tirado das articulações. Este só é indicado no caso de pacientes que apresentam inchaço nas juntas para verificar se há presença de cristais de ácido úrico nas articulações e, consequentemente, riscos de ocorrer uma crise de gota.
4. Quais os males decorrentes do excesso de ácido úrico?
Para a maioria das pessoas, este quadro é assintomático, não apresenta nenhum incômodo, e só é detectado se o médico pedir um exame específico, em um check-up, por exemplo. Mas 20% dos que têm o ácido úrico elevado desenvolvem crises de gota, principalmente homens entre 30 e 50 anos e mulheres na pós-menopausa. Nesse grupo também estão incluídos obesos e hipertensos. Ou seja, com a formação de cristais em uma articulação, o paciente tem uma inflamação que se torna muito dolorosa, vermelha e inchada. A pessoa mal consegue suportar o roçar da roupa ou dos lençóis nas regiões afetadas. Em geral, a gota começa na articulação do dedão do pé (situação conhecida como podagra). Muitos pacientes entram no consultório de chinelo e mancando. À medida que o problema evolui, outras articulações podem ser atingidas, entre elas os tornozelos e joelhos. Outra complicação possível decorrente dos altos níveis de ácido úrico no sangue são os depósitos da substância debaixo da pele, nas articulações ou em órgãos, como os rins. São nódulos duros de cristais, bolinhas brancas semelhantes a gotas de leite condensado, chamados de tofos. Por isso mesmo, também há chance de formação de cálculos renais, bem como de nefropatia (insuficiência renal) por ácido úrico. Neste caso, há um acúmulo de cristais dentro dos túbulos renais, provocando uma obstrução à passagem da urina.
5. Depois de uma crise de gota, é preciso buscar tratamento?
Sim. Do contrário, o intervalo entre as crises diminui e a intensidade da dor pode aumentar. O paci-ente também corre o risco de desenvolver uma poliartrite, ou seja, uma inflamação em várias juntas ao mesmo tempo ou até uma destruição das articulações. Há um aumento ainda das chances de do-enças cardiovasculares e problemas nos rins.
6. A alimentação pode impedir que o índice de ácido úrico se eleve?
Não. Porque 90% do ácido úrico vêm do metabolismo da purina. É claro que, quando a pessoa tem um índice de ácido úrico muito elevado, os especialistas aconselham evitar alimentos como crustá-ceos, carnes vermelhas, lentilha e feijão, que contêm excesso de ácido úrico. Um outro desencade-ante da crise de gota são as bebidas alcoólicas. E a cerveja é uma das que está intimamente ligada ao agravamento da enfermidade. Por isso deve ser consumida com muita moderação por quem já teve uma crise ou possui o ácido úrico elevado. É importante saber que, quando o índice estiver alto, deve-se evitar qualquer tipo de bebida alcoólica. Porém, se a vontade for muita, é preferível optar pelo vinho. Outro ponto essencial no tratamento é seguir uma dieta alimentar equilibrada e pouco calórica, para controlar a obesidade e a hipertensão.
7. Quando os índices se normalizam, significa que o indivíduo está curado?
Não. Depois de controlada a crise e estabelecidos índices aceitáveis de ácido úrico no sangue, mi-nimiza-se a chance de novas crises e complicações. Mas vale ressaltar que a pessoa que já tem esse problema precisa se acostumar a ter uma vida mais saudável com uma alimentação de baixas calorias. E ainda tentar emagrecer e verificar sempre a pressão arterial - até para contribuir para a prevenção dos problemas coronarianos. Quando o indivíduo esquece o quanto a crise de gota o fez sofrer, pode relaxar - daí come e bebe demais, engorda, não controla a pressão e o resultado é que a dor volta com intensidade ainda maior do que a da última crise.

Evelin Goldenberg, professora de Clínica Médica da Universidade Federal de São Paulo (Uni-fesp) e reumatologista do Hospital Albert Einst.

________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________
Por: Renato Romani

Gota ou "Doença dos Reis" é uma enfermidade causada pelo depósito de cristais de ácido úrico nas articulações.

É uma das principais causas da artrite crônica e pode estar associada ao aumento do ácido úrico no sangue.
Está também fortemente associada com obesidade, alterações do colesterol, diabetes e insuficiência renal.

A gota é uma das doenças mais antigas registradas na história da Medicina.

Trata-se de uma doença crônica, não contagiosa, mas que passa pelas gerações de uma mesma famí-lia. Estima-se hoje que 2% da população mundial sofra de gota e que entre os doentes, há uma mu-lher para cada oito homens.

A doença que aparece geralmente após os 35 anos de idade, ocorre devido a um acúmulo de ácido úrico no sangue e isto pode acontecer tanto pela produção excessiva quanto pela eliminação defici-ente da substância.

O ÁCIDO ÚRICO É UMA SUBSTÂNCIA PRODUZIDA PELO NOSSO ORGANISMO QUANDO DA UTILIZAÇÃO DE TODAS AS PROTEÍNAS QUE NÓS COMEMOS NA ALIMENTAÇÃO DO DIA-A-DIA. NUMA EXPLICAÇÃO MAIS SIMPLES, PODE-SE DIZER QUE QUANDO AS MOLÉCULAS DE PROTEÍNAS DOS ALIMENTOS SÃO PARTIDAS EM PEDAÇOS DENTRO DO NOSSO ORGANISMO PARA SERVIR DE ENERGIA, O QUE SOBRA DE TODO ESSE PROCESSO É O ÁCIDO ÚRICO.

É normal que o ácido úrico esteja presente no sangue em quantidades previstas, mas quando ocorre uma produção excessiva ou uma deficiência na sua eliminação pelo rim, a sua concentração no san-gue pode aumentar demais atacando principalmente as articulações, provocando a gota úrica, ou os próprios rins, produzindo cálculos renais (pedras nos rins). A hiperuricemia facilita a precipitação de cristais de ácido úrico no sangue, o que resulta em um ataque de gota (reumatismo gotoso).

Bebidas alcoólicas, principalmente as fermentadas (cervejas), e alimentos ricos em purina (ervilhas, feijões, carnes, tomate, frutos do mar etc.) são reconhecidamente uma importante fonte para o au-mento do nível de ácido úrico no organismo.

O tratamento da Gota visa à normalização do nível de ácido úrico e, geralmente, é feito à base de anti-inflamatórios e drogas que aumentam a eliminação do ácido úrico pela urina ou que inibem a sua produção pelo organismo. Entretanto, para escolher o tipo de tratamento mais adequado para cada paciente é necessário um acompanhamento médico.

Geralmente uma lesão trivial ou um exercício além do habitual pode desencadear os episódios. A obesidade e dietas pobres em carboidratos também são fatores que podem precipitar uma crise.
O CONSUMO EXCESSIVO DE ÁLCOOL É OUTRO FATOR IMPORTANTE, POIS PODE PROVOCAR ACÚMULO DO ÁCIDO ÚRICO NOS RINS E QUANDO ISSO OCORRE, A DOENÇA GERALMENTE ESTÁ EM ESTÁGIO MAIS GRAVE.

A gota pode levar às doenças consequentes da hipertensão, como infarto do miocárdio ou derrames.

Contudo, entre os fatores que desencadeiam a crise, o mais importante é a alimentação.
UMA DIETA RICA EM SUBSTÂNCIAS DENOMINADAS PURINAS (QUE FAZEM PARTE DAS PROTEÍNAS) RESULTA EM UM AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE ÁCIDO ÚRICO NO SANGUE E, PORTANTO, ALIMENTOS RICOS NESSAS SUBSTÂNCIAS DEVEM SER EVITADOS.

Entretanto, a restrição rígida de alimentos contendo purinas geralmente é recomendada no estágio agudo da doença, sendo que durante o estágio intermediário das crises, o tratamento dietético para pacientes que se mantém medicados visa uma dieta normal adequada.

Dicas importantes
­ A dieta para pessoa com gota deve ser moderada em proteínas, rica em carboidratos e rela-tivamente pobre em gordura e deve incluir alimentos com baixos teores de purina.
­ O consumo de gorduras deve ser reduzido, pois o excesso diminui a excreção de ácido úri-co.
­ Evite o consumo de bebidas alcoólicas (se achar que a bebida alcoólica é um liquida des-necessário para sua alimentação elimine da sua vida). O álcool precipita o ácido úrico, faci-litando a formação de cristais.
­ Líquidos como água e sucos (suco de limão sem adição de açúcar e adoçante é ótimo para limpar o sangue) devem ser ingeridos à vontade (mais de três litros por dia), o suficiente para que a urina esteja sempre clara. Isso facilita a excreção de ácido úrico e minimiza a possível formação de cálculos, também comer e mastigar bem a laranja, laranja lima, lima, pocã etc. com a casca branca fazem bem para o sangue. Prefira comer e mastigas as frutas do que transformá-las em sucos.
­ É preciso lembrar que, fora das crises de dor, EXERCÍCIOS FÍSICOS SÃO SEMPRE NECESSÁRIOS, MESMO QUE EM POUCA QUANTIDADE, POIS NÃO RARO, HÁ EXCESSO DE PESO E VIDA SEDENTÁRIA ENTRE AS PESSOAS COM GOTA. E a redução de peso é sempre útil e ajuda a reduzir a hipertrigliceridemia que existe em 75% dos pacientes com gota.
­ Não fique longos períodos sem se alimentar. Quem fica muito tempo sem comer é candidato em potencial a ter uma taxa elevada de ácido úrico. Isso porque, em jejum, o corpo acaba degradando a proteína muscular como fonte de energia, gerando uréia como um dos seus subprodutos.
­ Medicamentos, quando receitados, devem ser seguidos por todo o tempo recomendado, pois podem ter efeito incompleto se interrompidos.

­ Para finalizar, é preciso ter em mente que a gota é uma doença crônica e grave, capaz de provocar muita dor e desconforto se não for tratada com seriedade pelo doente. Por isso, é necessário tratar a doença, muitas vezes para o resto da vida. Portanto, o seu médico poderá lhe orientar nos exames necessários para avaliar o quanto de ácido úrico o seu organismo está formando e excretando e se você está ou não comendo demais alimentos com altos ní-veis de purinas.

Por: Renato Romani
Clínico geral, especialista em medicina do esporte - CRM-SP 99.950
________________________________________
ACESSE E LEIA MAIS:

HTTP:www.drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/reumatismo-nos-idosos/. Acessado em, 29/09/2011.
HTTP: www.dightonrock.com/reumatismonew.htm. Acessado em, 29/09/2011.
HTTP:www.artigosnutricao.blogspot.com/2008/03/entrevista-do-dr-drauzio-varella-com-o.html. Acessado em, 29/09/2011.
Colaboração: Filadelfo e Valmira

Nenhum comentário:

Postar um comentário